14 junho 2018

Desafio Final: Análise de Criatividade do Nintendo Swich


Os consoles de video-games mudaram muito nas últimas décadas. Cada geração que passava seus processadores ficavam mais poderosos, se tornando capazes de reproduzirem jogos com melhores gráficos, mundos maiores e o ponto que iremos focar: mais comandos. Jogadores de longa data provavelmente se lembram de quando os controles continham apenas direcionais e pouco mais de 5 ou 6 botões (jogadores ainda mais velhos talvez jogassem nos clássicos joysticks, que consistiam de ainda menos botões e uma alavanca para controlar o movimento).

Pois bem, quanto mais os video-games foram evoluindo, os controles dos consoles foram evoluindo junto para se adaptar às novas quantidades de comandos, o que tornaram os controles bem mais complexos, com diversos botões, alavancas e etc. Os gamers, que sempre se interessaram por jogos, não tiveram problemas em se adaptar, pois iam se acostumando com a mudança dos controles junto com seus jogos, porém, os novos controles tornam-se uma barreira incrivelmente difícil de ser ultrapassada para quem não é acostumado ao mundo dos games.

Mas uma companhia de jogos teve isso em mente, uma companhia que sempre teve uma visão de fazer com que jogos fossem o mais inclusivos possíveis, que nunca teve medo de experimentar coisas novas. A Nintendo adquiriu a fama de ser uma companhia de jogos infantis justamente por tentar fazer com que video-games fossem um hobby para a família toda, mas ela não exclui jogos adultos e maduros do seu catálogo. Em meio a experimentações em que obteve sucesso (como o Wii) e outras nem tanto (WiiU) o console mais recente, o Nintendo Switch é o que escolhemos para fazer uma análise.




O Switch se aproveita das antigas experiências da Nintendo (como captura de movimentos do Wii e uma tela no controle com menus separados da tela da tv do WiiU) e experimenta novas ideias, principalmente explorando a ideia de portabilidade, um console que você pode jogar tanto no conforto da sua casa quanto em qualquer lugar.



O Switch nada mais é do que uma coletânea de aprendizados e experiências da Nintendo. O sistema pode ser utilizado tanto dentro de casa, numa televisão, quanto levar para qualquer lugar e jogar como um portátil. No Swich, o controle é desmontável e pode adequar diferentes formas, além de poder ser usado como dois controles, incentivando novas maneiras de interagir com os jogos. Os controles evoluíram o dispositivo de vibração presente em todos os controles de consoles atuais, com um sistema que altera o volume e a densidade de uma parte específica do controle (similar à uma cadeira de massagem) para dar uma ideia de movimento e textura que aumenta a imersão.



Quem nunca teve dificuldade em pegar num controle de um console diferente pela primeira vez? Ou viram jovens se frustrando tentando ensinar seus pais ou pessoas mais velhas que nunca jogaram antes como se joga? Os controles que evoluíram para se tornar mais adequados aos jogos mais complexos que surgiram no decorrer do tempo, acabaram por se tornar um obstáculo que torna o mundo dos video-games uma comunidade difícil de se juntar: se você não joga há muito tempo, a frustração de não conseguir jogar direito acaba fazendo com que possíveis novos jogadores desistam de aprender.



Se reaproveitando do sucesso do Wii, o Switch conta com um controle simples e intuitivo chamado Joy-Con, que pode até mesmo ser separado e usado como dois controles. O Switch vem com um dispositivo semelhante a um tablet, que pode ser usado como a tela quando estiver no modo portátil, o Joy-Con se conecta dos lados do dispositivo.



Além de servir como controle para os jogadores convencionais e captura de movimento para os acostumados com consoles da Nintendo, o Joy-con vem com um sistema similar ao de cadeiras de massagem, para dar uma sensação tátil mais imersiva do que simplesmente o controle vibrando. Ele também pode reconhecer distância, forma e movimento com seus sensores, o que cria uma nova gama de possibilidades para a experiência dos jogadores.




O Switch é cheio de novas maneiras de explorar o mundo dos jogos mas ainda mantendo o básico para aqueles que não procuram mudanças em suas jogatinas. Obviamente, o design do Switch foi feito com base nos sucessos e fracassos de consoles anteriores, intensificando o que fez sucesso, abandonando o que não chamou a atenção do público e criando um console que é capaz de satisfazer tanto a população de gamers “hardcore” quanto os jogadores mais casuais.


Veja algumas imagens abaixo: